Fala tecladista! Tudo bem? Aqui é o Augusto Canarin, do Aprenda Piano, para mais um artigo.
Vamos ver como é possível tocar o mesmo acorde de diversos modos.
Você já experimentou fazer algo que faz parte da sua rotina de forma diferente para ver se o resultado é o mesmo.
Por exemplo, imagine algo bem simples. Você utiliza de um carro para se locomover até o seu destino, tendo como objetivo chegar a esse determinado lugar.
Porém, se você for a pé, de carro ou de ônibus, irá chegar no seu compromisso da mesma forma, certo?
Ou seja, não importa os meios que você utilize, o seu objetivo final sempre será alcançado.
Com a música, acontece muitas vezes, da mesma forma, em especial com o acorde. O seu objetivo final sempre será executar algum tipo de som, independente dos meios que você usará para isso.
Lembre-se que sim, existe um padrão na música o qual precisa ser aprendido, entretanto, isso não é obrigatório quando a finalidade é sempre a mesma.
Então, fique atento para aprender a tocar o mesmo acorde, porém de formas diferentes extraindo o mesmo som do seu piano.
Invertendo acordes
Quando fala-se a respeito de acordes, temos que levar em consideração dois pontos muito importantes: escalas e campo harmônico.
Partindo desse ponto, você tem que saber também que o padrão da formação desses acordes, de forma simples, se dá com as notas
1 – 3 – 5 de qualquer escala.
Veja o exemplo do Acorde de Lá maior:
1- Lá (A)
3 – Dó sustenido (C#)
5 – Mi (E)
Essa é a construção clássica do Acorde de Lá maior, tendo como nota fundamental ou nota de partida o próprio Lá.
Agora se começarmos a brincar com esse princípio de nota fundamental, passaremos a entender o que é a tal inversão de acordes.
Ainda com o Acorde de Lá, tome como ponto de partida o Dó sustenido. Montando isso no seu instrumento, ficará assim:
O mesmo Acorde de Lá maior, executado de uma forma diferente.
Faça isso agora com a próxima nota, nesse caso o Mi e veja o que acontece:
Você notou o que aconteceu? Construímos o mesmo acorde de maneiras diferentes, conservando o seu som. A única diferença foi a nota de partida que usamos para isso.
Esse é o segredo!
A inversão de acordes tem tudo a ver com a nota que você inicia o processo. Seja partindo da fundamental (1º grau) ou de qualquer outra nota.
Para você começar a brincar, invertendo os acordes que você já está acostumado a fazer, utilize esse esquema:
Iniciar o acorde pela nota fundamental (1º grau): Acorde clássico
Iniciar o acorde pelo 3º grau: Primeira inversão
Iniciar o acorde pelo 5º grau: Segunda inversão
Se isso ainda não ficou muito claro, analise o próximo exemplo de inversão com o esquema apresentado acima:
Acorde clássico de Mi maior (E)
Partindo do 3º grau (Sol#) – Primeira inversão
Partindo do 5º grau (Si) – Segunda inversão
Experimente agora, mudar o seu jeito de formar acordes, usando essa técnica como mais um recurso em suas mãos.
Agora é com você
Para frisar bem esse conteúdo, exercite inverter os acordes que você já conhece.
Não se preocupe em fazer de forma instantânea (rápida). Vá passo a passo, entendendo essa técnica e aplicando nos seus estudos e na sua música.
Para finalizar
Depois de aprender e desenvolver essa forma de construção de acordes, deixe sua música ainda mais completa e elegante com o uso das sétimas, escalas relativas e menores.
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Forte Abraço!
Augusto Canarin